segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Dr. Bezerra de Menezes



Um dia, foi perguntado ao
Dr. Bezerra de Menezes,
 qual foi a sua maior felicidade quando chegou ao plano espiritual.
Ele respondeu:
 -  A minha maior felicidade, foi quando Celina, 
a mensageira de Maria Santíssima, 
se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo,
 e, tocando-me, falou, suavemente:
-  Bezerra, acorde, Bezerra!
 Abri os olhos e vi-a,
bela e radiosa.
-  Minha filha, é você, Celina?!
 -  Sim, sou eu, meu amigo.
A Mãe de Jesus pediu-me que
  lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior,
havendo atravessado a porta da imortalidade.
Agora, Bezerra, desperte feliz.
Chegaram os meus familiares, 
os companheiros queridos das hostes espíritas que me vinham saudar.
Mas, eu ouvia um murmúrio,
que me parecia vir de fora.
Então, Celina, me disse:
 -  Venha ver, Bezerra.
 Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, 
e eu vi, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos.
 - Quem são, Celina?
perguntei-lhe ?
-  não conheço a ninguém.
Quem são?
    São aqueles a quem você consolou, 
sem nunca perguntar-lhes o nome. 
São aqueles Espíritos atormentados, 
que chegaram às sessões mediúnicas
e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo
 numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da Terra, 
os destroçados do mundo,
 a quem você estimulou e guiou.
São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade...

E o Dr. Bezerra concluiu:

 A felicidade existe,
como decorrência do bem que
fazemos, das lágrimas que enxugamos,
das palavras que semeamos no caminho,
para atapetar a senda que um dia percorreremos.

  Extraído do Livro
“O Semeador de Estrelas"
     de Suely Caldas Schubert.

Teste do processo desobsessivo

Verifique você:
se adia a execução das próprias tarefas;
se reconhece que toda criatura humana é imperfeita quanto nós mesmos e que, por isso não nos será lícito exigir do próximo testemunhos de santidade e grandeza na passarela do mundo;
se guarda fidelidade aos compromissos assumidos;
se cultiva a pontualidade;
se evita contrair débitos;
se orienta a conversação sem perguntas desnecessárias;
se acolhe construtivamente as críticas de que faz objeto;
se fala auxiliando ou agredindo a quem ouve;
se conservas ressentimentos;
se sabe atrair amigos e alimentar afeições;
se mantém um autocontrole, na vida emotiva, como base de sua dieta mental.
Todos nós, os Espíritos em evolução na Terra, temos a nossa quota de obsessão, em maior ou menor grau. E todos estamos trabalhando pela própria libertação. À vista disso, de quando a quando, é sumamente importante façamos um teste de nosso processo desobsessivo, a fim de que cada um de nós observe, em particular, como vai indo o seu.

André Luiz.